Etiquetas: É o fim do mundo tal como o conhecemos
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... Chissokho - que regressa ao blogue, parabéns a ele - arrumou de vez com a esperança que alimentava de vender o Rufus por uns milhões (eventualmente ao Benfica).
É que, apesar de o raio do cão ser tão bom a jogar à bola como a trepar grades - havendo já quem lhe chame "cão-aranha" -, se o Cissokho chumbou os testes médicos (havia de ser os dentes, não?) por causa dos dentes o Rufus, o cão-aranha, não chegava a precisar de testes. A podridão dos dentes é tal que era chumbado ao primeiro suspiro a menos de 10 metros do médico. Isto ao ar livre, claro, porque em espaços fechados nem precisava de suspirar.
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Pena não ter decidido fazer o mesmo com os voos da Air France...
1 comentários Publicada por Alf à(s) 23:14Etiquetas: O que eu gosto da comunicação social
... para partilhar convosco - sei bem como são distraídos e perdem o vosso tempo a tentar descobrir se algum dos passageiros do Airbus A-330 era remotamente português (assunto a que, se me apetecer, voltarei) - a entrevista ao príncipe gay da Índia.
Gosto particularmente da pergunta "Seu palácio é cor-de-rosa?". Será que já alguém a fez a Cavaco Silva?...
P - Ouviu falar da novela brasileira sobre a Índia?
MANVENDRA SINGH GOHIL - Para ser honesto não sou muito de assistir à televisão. Se for popular, vou ver em alguns capítulos quando estiver por aí.
P - Como é ser gay na Índia?
MANVENDRA - A sociedade não nos aceita. É muito difícil porque ser gay não é crime, legalmente falando, mas o ato homossexual é uma ofensa.
P - Isso é um contrassenso.
MANVENDRA - O ato sexual é crime, com prisão de dois a dez anos. O sexo oral e anal entre homens são vistos como atos contra a natureza.
P - Quem vê o kama sutra acredita que a sociedade indiana é muito liberal sexualmente falando.
MANVENDRA - Historicamente nossa sociedade sempre foi muito liberal em relação à homossexualidade. Era aceito. O kama sutra tinha um capítulo exclusivo com posições gays. Até a colonização britânica, que fez essas leis homofóbicas.
P - Por que saiu do armário?
MANVENDRA - Se uma pessoa como eu se assumisse, começariam a discutir a homossexualidade neste país. Sabia que a mídia ia sensacionalizar.
P - Os súditos reagiram?
MANVENDRA - No começo a reação foi muito negativa. Minhas efígies foram queimadas em praça pública. A mídia teve um papel muito importante, inclusive Bollywood e as TVs.
P - E como o rei e a rainha reagiram à sua homossexualidade?
MANVENDRA - Primeiro eles me deserdaram, mas depois viram que estavam errados.
P - Está saindo com alguém ou faz sexo na Índia, já que é crime?
MANVENDRA - Não tenho namorado. Fiz um compromisso de não sair com ninguém por aqui até que o meu país descriminalize a homossexualidade.
P - Pretende se casar com um homem agora?
MANVENDRA - Quero muito me casar com um homem e completar o meu compromisso com a sociedade, nem que eu tenha 100 anos de idade.
P - A Índia é dividida em castas. Pode se casar com um plebeu?
MANVENDRA - Não acredito nas castas. Para mim todos os homens são iguais. Não quero que as pessoas me discriminem.
P - O sr. é filho único, como vai manter a linhagem da família?
MANVENDRA - Quero adotar uma criança. Não penso em inseminação artificial. Meu filho já vai ter o meu sangue.
P - Seu palácio é cor-de-rosa?
MANVENDRA - Sempre foi rosa. Talvez meus antepassados tenham previsto que um dos seus descendentes nasceria adorando essa cor, então pintaram de rosa. Minha cidade é conhecida como a cidade cor-de-rosa, tudo aqui é rosa, até o palácio.
P - Qual é a sua ideia de São Paulo e da parada gay?
MANVENDRA - Quero aprender mais sobre a cultura brasileira, como as pessoas se comportam. Aliás, você, que é daí, me diz uma coisa: está frio, faz calor, com que roupa eu vou?
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